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Juiz homologa colaboração e julgamento de Máfia da Fronteira ganha “delator bomba” 3j29c

A Justiça Federal homologou a colaboração premiada de um dos integrantes da organização criminosa desarticulada na Operação Laços de Máfia, que dava e ao PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Colaboração premiada é homologada e surge como “novidade” em julgamento de integrantes de organização criminosa que ostentavam fortuna na fronteira (Foto: Arquivo)

A revelação do “delator bomba” surge no meio do julgamento da Máfia da Fronteira, que começou no dia 24 deste mês, e deve reforçar as denúncias para condenar os criminosos.

 

A proposta de delação premiada ocorreu em março deste ano, sete meses após o recebimento da denúncia pelo juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande. O magistrado homologou o acordo firmado com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal no dia 9 de abril deste ano.

 

No entanto, devido ao poder dos criminosos, o acordo permaneceu em sigilo até esta semana. Conforme despacho do juiz Bruno Cezar, publicado nesta sexta-feira (28), o sigilo da colaboração premida será levantada para que as  defesas tenham o às revelações.

 

“Houve a manutenção do sigilo total pela própria decisão que homologou o acordo de colaboração. Nesse diapasão, é razoável que, como o MPF assevera, haja a possibilidade de extensão do sigilo da colaboração premiada por algum período de tempo adicional para que o colaborador e pessoas a ele próximas reorganizem suas vidas e rotinas”, justificou o juiz.

 

O procurador Silvio Pereira Amorim e o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira foram procurados, mas não quiserem revelar o nome do delator. Por meio da assessoria de imprensa, ambos manifestaram temor pela vida do colaborador, que ou a reforçar as denúncias contra os 19 integrantes da organização criminosa.

 

O subtenente da PM está preso no Presídio Federal de Mossoró, onde foi transferido por determinação da Justiça Federal. Como ainda não foi condenado, ele continua recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês do Governo do Estado.

 

Com a revelação do colaborador, o magistrado deverá analisar se o policial federal, única testemunha de acusação ouvida no dia 24, deverá prestar novo depoimento. O caso será analisado após as manifestações do procurador e dos advogados de defesa.

 

A audiência de instrução e julgamento será retomada na segunda-feira, a partir 13h35, com os réus acompanhando por videoconferência, e a partir das 9h do dia 12 de julho.

 

Somente após ouvir todas as testemunhas de acusação e defesa, o magistrado marcará o interrogatório dos réus. Em seguida, acusação e defesa farão as alegações finais. A sentença deve sair somente no início de 2020.

 

Advogados pedem o a chefe de organização sem monitoramento e gravações 6h6i41

 

Os advogados de defesa do policial Silvio Cezar Molina Azevedo, acusado de ser o chefe da

organização criminosa, querem suspender o julgamento até conseguirem o a ele sem monitoramento e gravações. Na segunda-feira ada (24), o pedido foi negado pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira.

 

O pedido foi protocolado pela banca composta pelos advogados Júlio Montini Júnior, Guilherme Suriano Ourives, Emerson Guerra Carvalho, Márcia Braga da Silva e Thiago Gomes Anastácio.

Eles alegaram que precisam de privacidade para definir a estratégia de defesa. Conforme trecho citado pelo juiz, os advogados alegam que ser indispensável para orientação defensiva do réu.

Bruno Cezar destacou que a equipe tem procuração para defender o subtenente nos autos da prisão preventiva. Outra equipe de advogados o representa na ação penal e não teriam se oposto ao julgamento.

 

No entanto, conforme o magistrado, o pedido para conversar com o réu sem gravação nem monitoramento no Presídio Federal de Mossoró deverá ser solicitado istrativamente ao juiz corregedor da unidade prisional.

 

fonte ojacare.com.br